O termo mídia é a adaptação para o português de "media", palavra inglesa oriunda do latim "médium" que significa lugar de convergência, meio, lugar acessível a todos, etc... e foi integrado na linguagem publicitária como correspondente aos meios de comunicação seja impresso, radiofônico, eletrônico, televisivo, urbano, etc...

No tocante à comunicação urbana, mencionamos dois macro setores de mídia: o primeiro se ocupa de fornecer painéis, letreiros, e outros sinalizadores ao consumidor final e o segundo se vale da comercialização de espaços publicitários (são as empresas denominadas exibidoras). Os dois setores juntos respondiam por aproximadamente 50 mil empregos no país (O estado de São Paulo responde por aproximadamente metade destes empregos a partir de cerca de suas 1500 empresas) antes da Lei “Cidade Limpa” ser aplicada na cidade de São Paulo.

Com relação às exibidoras, estas, participam da paisagem localizando pontos (terrenos e edificações) em vias de grande fluxo veicular e/ou de pedestres. Na mídia exterior existem alguns padrões consagrados para exibição assim como os "spots" de rádio, os 30´ televisivos, os banners da internet e os espaços dos jornais e revistas, esses padrões são basicamente: 9,00 x 3,00m com 3,00m de vão livre para outdoor (placas em que a publicidade é impressa em papel e coladas no mesmo), 10,00 x 4,00 e similares para painéis front light (nestes a campanha é impressa em lona vinílica com impressão em alta definição), existem ainda os painéis tipo empena cega, topo de prédio que são instalados nas laterais e topo de prédio e 30,00 x 10,00m para os painéis em rodovias.

A mídia exterior difere-se das demais mídias por seu caráter compulsório, o consumidor é impactado nas principais vias das cidades pelo simples trânsito nas mesmas. Outro aspecto diferencial diz respeito à inserção de novas tecnologias para propaganda que possibilitam um "recall" por vezes superior as outras mídias sobretudo por conta do contínuo aumento de trânsito nas cidades e rodovias.